O inglês até achava que poderia brigar com o australiano no final não fosse o problema, que fazia com que ele tivesse que frear cada vez mais cedo, evitando aplicar a força máxima no pedal, mas Piastri parecia ter tudo sob controle do começo ao fim.
A terceira colocação ficou com George Rusell, que perdeu o segundo posto para Norris logo no começo da prova e não conseguiu ameaçar os carros da McLaren. Ao mesmo tempo, não foi ameaçado pelas Ferraris, que vinham logo atrás, depois de terem superado Max Verstappen no início do GP.
Verstappen adotou um ritmo até exageramente conservador quando estava com pneus médios, temendo sofrer os mesmos problemas que teve no final da sprint, no sábado. Depois, seu ritmo foi melhorando e o final de prova foi bem mais forte.
Foi quando ele superou Leclerc, única Ferrari que tinha a sua frente, depois que Lewis Hamilton, vencedor da sprint, não se encontrou com o carro no domingo, e inclusive teve de deixar o companheiro Leclerc passar.
Hamilton acabou fazendo duas paradas, enquanto quase todos os outros pilotos fizeram apenas uma, contrariando o que todos esperavam antes da prova. No final das contas, os pneus médios não tiveram tanto desgaste quanto na sprint e os duros foram bastante consistentes.
Desclassificações de Leclerc e Hamilton foram diferentes
Essa mudança de estratégia pode ajudar a explicar por que Leclerc e Gasly terminaram a prova abaixo do peso mínimo, mas é apenas um dos fatores. Apenas seis pilotos fizeram mais de uma parada, e só os dois estavam abaixo dos 800kg.