Não era para ser 4-2-4, era para ser 4-4-2.
Paulo Vinícius Coelho
Com efeito, os argentinos tomaram conta do meio de campo desde o primeiro minuto do clássico e colocaram os brasileiros na roda, embalados por gritos de “olé”.
Quando a Argentina sai para jogar, puxa o Paredes por dentro da zaga e os laterais viram pontas — era o Molina pela direita e o Tagliafico pela esquerda —, com De Paul de pivô defensivo e Mac Allister e Enzo se alternando e se infiltrando. E aí você tem sempre quatro ou cinco no meio.
Embora o Paredes se infiltre como líbero, o De Paul é o grande pêndulo. Quando perde a bola, o De Paul volta pelo lado direito, ele dá apoio ao Molina, mas o centro do campo está sempre congestionado por De Paul, Mac Allister, Enzo Fernández e Almada, com os dois laterais ampliando o campo.
Paulo Vinícius Coelho
Com espaço para jogar, os meias argentinos foram os destaques da goleada — Enzo e Mac Allister, inclusive, balançaram as redes de dentro da área brasileira.
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