A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) enviou ofício à ministra Nísia Trindade (Saúde) pedindo apoio junto à Polícia Federal contra a violência registrada nos campi da entidade no Rio de Janeiro, conjuntura que, afirma, “tem colocado em risco a saúde física e mental dos trabalhadores, estudantes e usuários”.
No último dia 8 de janeiro, operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro deixou ao menos uma pessoa morta e uma funcionária da fundação ferida na sede em Manguinhos, zona norte da capital fluminense. Na ocasião, a Fiocruz disse que policiais civis entraram descaracterizados e sem autorização no campus.
O ofício foi enviado a Nísia em 10 de janeiro. O documento é assinado pelo presidente em exercício, Marco Aurelio Krieger.
“Temos enfrentado a invasão do Campus Fiocruz Mata Atlântica por milicianos e conflitos armados decorrentes de constantes operações policiais nos territórios adjacentes aos campi Manguinhos, Maré e Jacarepaguá”, escreve. “Ressaltamos o ocorrido no último dia 8 de janeiro, quando o Campus Manguinhos foi invadido pela Polícia Civil.”
“Essa conjuntura tem colocado em risco a saúde física e mental dos trabalhadores, estudantes e usuários, gerado prejuízos significativos à prestação dos serviços da Fundação, além de danos às nossas instalações.”
Nísia encaminhou o pedido em 13 de janeiro ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O Painel entrou em contato com a PF perguntando se o pedido seria atendido, mas não houve retorno.
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