Há um mês, a cotação de Geraldo Alckmin estava em baixa nos arraiais petistas. O desempenho do vice-presidente nas negociações possíveis com o governo Trump revitalizaram não só seu cacife, mas sobretudo seu estilo. O governo de Lula 3.0 descobriu que serenidade é virtude, não defeito.
Recordar é viver
Os ministros do STF que tiveram seus vistos cassados talvez não lembrem, mas estão em ilustre companhia. Em 1971, sabe-se lá por quais meios, o Dops paulista registrava que um perigoso subversivo “desenvolve grande atividade a fim de visitar os Estados Unidos. Contudo não lhe será concedido o visto de entrada”.
Em 1977, durante o governo de Jimmy Carter, um jovem assessor do presidente pediu que o nome do subversivo fosse retirado da lista de indesejáveis nos Estados Unidos. Foi atendido e, pouco depois, Robert Pastor acompanhou Fernando Henrique Cardoso numa visita à Casa Branca. Pastor tinha tamanha intimidade com Carter que levava visitantes ao Salão Oval (vazio).
Em 1995, com visto e passaporte diplomático, o subversivo desceu em Nova York e ouviu queixas porque o governo do Brasil havia sobretaxado em 70% as importações de automóveis americanos.
Tempos mudam, lá e cá.
Resort na Casa Branca
Depois de transformar o Salão Oval da Casa Branca num cenário dourado e rococó, Donald Trump quer criar um salão de festas ao estilo Mar-a-Lago. Nada a ver com as mudanças de John Kennedy, que convidou a milionária Bunny Mellon para fazer o Jardim das Rosas. Casada com Paul Mellon, ela não tinha apenas um avião. Na sua fazenda da Virgínia, havia um aeroporto.
Quando Trump deixar a Casa Branca, o prédio precisará de uma reforma.
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