O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu, e o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, agendou sessões extras para a próxima quinta-feira (11) para o julgamento do núcleo central da trama golpista.
A solicitação foi feita nesta sexta-feira (5) por Moraes em um despacho no processo do julgamento.
Até o momento, estavam marcadas sessões de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais réus para terça (9), quarta (10) e sexta-feira (12).
Com a decisão de Zanin, o julgamento deve durar um dia a mais do que o previsto. Foram marcadas sessões para o dia inteiro na quinta.
A tradicional sessão do plenário da quinta-feira, que é extraordinária, foi cancelada pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso.
Já a sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que acontece às 10h da quinta-feira, será presidida pelo ministro Kassio Nunes Marques, que não faz parte da Primeira Turma do Supremo. A presidente da corte eleitoral, Cármen Lúcia, pretende acompanhar a sessão de julgamento do golpe.
Dentro do Supremo, a avaliação é de que Moraes quer garantir que o julgamento já se encerre na próxima semana, e não se estenda para a seguinte. Ele tem justificado, internamente, que sua intenção é de que o ritmo do julgamento não seja quebrado.