Proenza Schouler, verão 2026 - ELLE Brasil

Proenza Schouler, verão 2026 – ELLE Brasil

Faz apenas oito dias que Rachel Scott, nome por trás da marca Diotima, foi anunciada como diretora de criação da Proenza Schouler. Suas primeiras propostas foram reveladas nesta quarta-feira (10.09), em uma apresentação no showroom da etiqueta, em Nova York.

Proenza Schouler, verão 2026.
Foto: Divulgação

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Se parece pouco tempo para conceber uma coleção, é mesmo. Porém, a estilista já estava próxima da marca desde o início do ano. Após a saída dos fundadores Jack McCollough e Lazaro Hernandez, em janeiro, para assumir a Loewe (eles estreiam em outubro), ela passou a colaborar como consultora de estilo. O verão 2026, portanto, funciona como um preview do que vem por aí.

A estreia não foi em formato de desfile. As modelos ficavam paradas em uma sala, enquanto os convidados podiam observar os detalhes. A configuração faz sentido, já que a designer é conhecida pelo trabalho artesanal, pelas texturas – características que demandam inspeção cuidadosa.

Proenza Schouler, verão 2026.
Foto: Divulgação

“Estou pensando nas roupas deles (Jack e Lazaro), mas entendendo maneiras de usar a minha paixão por artesanato para interpretá-las”, disse Rachel ao WWD. Nas peças, há flores recortadas à laser e um jacquard usado do avesso, para que os fiozinhos inerentes à técnica fiquem aparentes. Esses e outros elementos são associados a códigos já conhecidos da Proenza Schouler: saias com babados, vestidos com mangas amarradas na cintura, blusas e vestidos assimétricos.

O gosto pela estranheza também persiste em golas e fendas aparentemente fora do lugar, no toque de amarelo contrastado ao preto nos conjuntos de alfaiataria, nas calças com comprimentos no meio da perna, blazers com abotoamento mais alto do que o habitual e botas acima do joelho transparentes.

Ainda é cedo para qualquer veredicto, mas tudo indica que o olhar e entendimento de Rachel Scott sobre as vontades e necessidades femininas no vestir trarão uma bem-vinda leveza e suavidade para o repertório, por vezes um tanto demasiadamente estruturado da Proenza Schouler.