Seis centrais sindicais divulgaram uma nota criticando a imposição do tarifaço pelo governo Donald Trump a produtos brasileiros e acusando o republicano de conluio com “golpistas” e com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o filho 03, Eduardo, “inconformados com a derrota na eleição presidencial” de 2022.
A carta é assinada por dirigentes de CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).
No texto, os sindicatos falam em “manobra imperialista contra as instituições brasileiras”, ao comentar as sanções impostas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
“O STF tem atuado com firmeza e de acordo com a Constituição para proteger a população de crimes digitais e do uso abusivo das redes sociais —medidas que se restringem ao território nacional”, afirmam.
“O que está em curso é uma tentativa de impor uma dominação cultural por meio das Big Techs. Ao contrário do que diz a nota, é o governo americano que quer interferir na nossa política, na nossa sociedade e na nossa economia.”
“Mais grave ainda é o conluio entre Trump e golpistas, na tentativa de livrar da Justiça aqueles que atentaram contra a nossa democracia e que, de forma chocante, planejaram os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e também do ministro Alexandre de Moraes”, prosseguem.
“Traidores da pátria, Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, inconformados com a derrota na eleição presidencial, seguem tramando contra os interesses do povo brasileiro e articulando uma agenda autoritária que visa apenas à autopreservação e ao alinhamento submisso aos EUA.”
Para as centrais, a ofensiva do governo dos EUA representa uma escalada de ataques unilaterais contra a soberania brasileira. “Diante dessa ameaça, é urgente que o Congresso Nacional e a sociedade civil organizada se unam em uma ampla concertação nacional em defesa da democracia, da soberania e do Estado de Direito.”
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