Após a prisão do empresário Sidney Oliveira nesta terça-feira (12), o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) pediu, por meio de um ofício, que o Governo de São Paulo obrigue o Metrô a rescindir o contrato de naming rights com a estação Saúde-Ultrafarma, na linha 1-azul.
A rede de farmácias dá nome à estação desde 2022. O contrato, segundo o deputado, deve ser rescindido imediatamente em decorrência das denúncias de corrupção, pagamento de propina e fraude ao erário.
“Fica evidente que uma empresa com tal histórico de danos ao erário público não pode seguir se beneficiando de um serviço público, como é o metrô, para publicidade e divulgação da marca”, escreveu o deputado em carta endereçada ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A Ultrafarma adquiriu os direitos por uma empresa intermediária, que havia vencido a licitação em 2021 e com possibilidade de explorar a estação por dez anos.
Giannazi também solicitou que a comissão de finanças da Alesp convoque o secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita, para que esclareça denúncia de que o suposto esquema teria movimentado mais de R$ 1 bilhão em propinas paga a auditores fiscais.
“Queremos uma ampla investigação para saber qual o valor que as empresas sonegaram ao fisco estadual, as outras pessoas envolvidas e que seja revogado com urgência o contrato do Metrô com a Ultrafarma”, diz Giannazi.
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