Por Narde Azuoz
Os golpes envolvendo criminosos que se passam por bancos para enganar vítimas têm se tornado cada vez mais sofisticados e comuns. Eles utilizam uma combinação de tecnologia, engenharia social e psicologia para manipular as pessoas e obter informações sensíveis ou dinheiro. Abaixo, exploramos como esses golpes funcionam, como identificar sinais de alerta e o que fazer para se proteger.
Como funcionam os golpes
- Phishing por e-mail ou SMS Uma das técnicas mais comuns é o envio de e-mails ou mensagens de texto que parecem vir de um banco real. Essas mensagens geralmente contêm:
- Linguagem urgente, como “Sua conta foi bloqueada!” ou “Confirme seus dados para evitar o encerramento da conta”.
- Links que direcionam para sites falsos que imitam o site oficial do banco.
- Solicitações de informações sensíveis, como senha, CPF ou dados do cartão de crédito.
- Golpes por ligações telefônicas Criminosos também fazem ligações, se identificando como funcionários do banco. Durante a conversa, podem:
- Pedir informações pessoais ou senhas.
- Oferecer falsos serviços ou promoções para enganar a vítima.
- Induzir a pessoa a transferir dinheiro para uma conta supostamente “segura”.
- Clonagem de aplicativos bancários Com o aumento do uso de smartphones, os criminosos desenvolvem aplicativos falsos que imitam os oficiais. Esses aplicativos podem roubar informações inseridas ou instalar malwares nos dispositivos.
- Redes sociais e WhatsApp Golpes também ocorrem por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. Criminosos criam perfis falsos se passando por bancos ou até mesmo por amigos e familiares das vítimas, pedindo transferências ou informações pessoais.
- Sites e ofertas fraudulentas Falsos sites de bancos ou de serviços financeiros oferecem empréstimos com condições muito atrativas, exigindo um pagamento inicial como “taxa de processamento”. Após o pagamento, desaparecem.
Sinais de alerta
- Urgência excessiva: Mensagens ou ligações que tentam criar um senso de urgência para pressionar a tomada de decisão rápida.
- Erros de gramática ou ortografia: Muitas vezes, mensagens fraudulentas contêm erros que não são comuns em comunicações oficiais.
- Solicitações de senhas ou informações sensíveis: Bancos reais nunca pedem senhas ou códigos de segurança por e-mail, SMS ou telefone.
- Links ou números desconhecidos: Verifique sempre se o link é o site oficial do banco e desconfie de números de telefone não reconhecidos.
Como se proteger
- Não compartilhe dados pessoais ou senhas Nunca forneça informações sensíveis em resposta a mensagens ou ligações. Caso tenha dúvidas, entre em contato diretamente com o banco por meio dos canais oficiais.
- Verifique a origem da comunicação Antes de clicar em links ou atender a solicitações, confirme se a mensagem é genuína. Ligue para o banco utilizando um número oficial ou acesse o site diretamente.
- Mantenha seus dispositivos seguros Atualize regularmente os aplicativos e sistemas operacionais. Utilize antivírus e não baixe aplicativos de fontes desconhecidas.
- Desconfie de ofertas muito vantajosas Propostas financeiras que parecem boas demais para ser verdade geralmente são golpes. Pesquise a reputação da empresa ou serviço antes de se envolver.
- Eduque-se e eduque outros Compartilhe informações sobre golpes com amigos e familiares, especialmente aqueles que podem ser mais vulneráveis, como idosos.
O que fazer se for vítima
- Contate o banco imediatamente: Informe a situação e solicite o bloqueio de contas ou cartões comprometidos.
- Registre um boletim de ocorrência: Isso ajuda nas investigações e é necessário para reverter eventuais prejuízos.
- Altere suas senhas: Atualize senhas de e-mails, contas bancárias e outros serviços online afetados.
- Monitore suas contas: Verifique transações regularmente para identificar atividades suspeitas.
Os golpes bancários estão em constante evolução, mas com atenção e medidas preventivas, é possível se proteger. A informação é uma das principais ferramentas para evitar se tornar mais uma vítima.
Muito bom mesmo
Obrigado