Gélcio Cunha
Reprodução
O jornalista e radialista Gélcio Antônio Cunha, conhceido como Gélcio Cunha, de 71 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela filha do comunicador. A causa da morte foi a complicação da saúde após uma cirurgia.
Com mais de cinco décadas de carreira, Gélcio era uma das vozes mais conhecidas do rádio esportivo carioca. Ele passou por emissoras como Rádio Nacional, Tupi, Manchete, Globo e CBN, atuando como repórter, apresentador e narrador.
Só na Rádio Globo, Gélcio ficou por mais de 40 anos, onde se tornou conhecido como o “Amarelinho da Globo”.
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Além do trabalho no rádio, ele também teve passagem pela televisão, com destaque para sua atuação na TV Bandeirantes Rio. Nos últimos anos, se dedicava à Rádio Nacional, onde seguia como comentarista esportivo.
Em 1996, Gélcio integrou a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) e participou da campanha de popularização do voto eletrônico.
O jornalista também atuou como assessor de imprensa e coordenador de diversas campanhas eleitorais, entre elas as do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-deputada Denise Frossard, de quem era amigo pessoal.
Seu último trabalho na mídia foi no canal Conexão com o Mundo, de produção independente.
Nos últimos dias, Gélcio estava internado no Hospital Rio Laranjeiras, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, para tratar da síndrome de Wallenberg — um distúrbio neurológico causado por um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI).
Após o AVCI, ele perdeu a fala. Nesta segunda-feira, passou mal e morreu.
O corpo do jornalista será velado e enterrado em Além Paraíba, em Minas Gerais, cidade onde nasceu.