O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), justificou sua ida ao ato bolsonarista na capital paulista neste domingo (3) pela preocupação com “excessos” e citou como exemplo a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) use tornozeleira eletrônica.
O Painel perguntou a Nunes por que o prefeito decidiu comparecer ao ato na Paulista. “Nada que vá agravar essa crise é bom para o Brasil”, respondeu. “Minha ida é para demonstrar uma preocupação com excessos, penas de 15, 16, 17 anos como o caso da Débora, pena de prisão domiciliar e tornozeleira para o ex-presidente que não está condenado”, afirma.
A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos ficou conhecida por pichar a estátua localizada em frente à sede do STF. Ela foi condenada pela Primeira Turma do STF a 14 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio público.
O ato na Avenida Paulista foi marcado por ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ao presidente Lula (PT). Também houve exaltação ao presidente dos EUA, Donald Trump.
“Não concordo com ataques a ninguém”, afirmou Nunes ao ser questionado sobre as críticas a Moraes e Lula. Ele ressaltou novamente que a ideia de ir foi para, de forma pacífica, mostrar preocupação com exageros.
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