Candidato a presidente do PT do estado de São Paulo, o deputado estadual Antonio Donato defende que o partido trabalhe pelas candidaturas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao governo em 2026 e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a uma vaga no Senado.
“O PT tem que defender o que é melhor na eleição: Haddad para o governo e Alckmin para o Senado. Se eles vão aceitar ou não, não sei, mas não podemos ficar só esperando a fumacinha branca sair lá de Brasília”, afirma Donato.
Representante da corrente interna Novo Rumo, ele tem como principal adversário na eleição interna o deputado federal Kiko Celeguim, que busca a reeleição na presidência do diretório estadual e é o favorito na votação, marcada para 6 de julho.
Haddad e Alckmin por enquanto resistem a se candidatar no ano que vem. O ministro tem dito a aliados que pretende se manter no cargo até o fim do governo Lula, enquanto o vice quer ser mantido na chapa do petista à reeleição.
Segundo Donato, a esquerda tem de apresentar o que tem de mais forte na eleição, porque é possível vencer o governador Tarcísio de Freitas ou o nome apoiado por ele, caso se candidate à Presidência.
“Tivemos 45% dos votos em 2022 com Haddad para o governo. Para mim, tem que repetir o candidato”, afirma.
Segundo ele, o PT tem mais de um ano inteiro pela frente para desgastar o governador. “Tarcísio se cola demais no Bolsonaro, tem o bonezinho do Trump que vai pagar seu preço, tem a sensação de insegurança. Em Campo Limpo, onde eu moro, ninguém anda mais com celular na rua. O jogo pode ser jogado”, diz.
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