Movimentos sociais e partidos de esquerda decidiram prorrogar o “plebiscito popular” que a princípio se encerraria no dia 7 de setembro para ao menos até o final do mês que vem.
A consulta, feita em locais como sindicatos e sedes de ONGs e associações, além de um site dedicado ao tema, defende pontos como redução da jornada de trabalho, fim da escala 6×1 e aprovação do projeto que isenta ganhos de até R$ 5.000 de Imposto de Renda.
A principal razão para a extensão é manter a pressão sobre o Congresso para que não recue na taxação dos mais ricos como medida de compensação para a isenção do IR. Nos últimos dias, houve sinais de que o centrão estaria querendo diluir a medida, o que poderia gerar uma pauta bomba para o caixa do governo Lula.
“É muito preocupante a articulação da direita no Congresso Nacional para desidratar o projeto da renda, derrubando a taxação dos super-ricos que ganham mais de R$ 600 mil por ano. Diante disso, vamos continuar com o plebiscito popular e acompanhar a tramitação”, diz Igor Felippe Santos, da comissão executiva nacional do plebiscito popular.
Segundo ele, será intensificada a pressão sobre os deputados para que mantenham o relatório aprovado na comissão especial da Câmara, que tributa 141 mil “super-ricos” para beneficiar 15 milhões de pessoas.
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