De acordo com a crença dos católicos, colocar o pãozinho no pote de algum mantimento, associado com a fé, ajuda a não faltar alimento. Saiba como é produzido o pãozinho de Santo Antônio
O pãozinho de Santo Antônio, símbolo dos pedidos de fartura, passa por um longo caminho até chegar às mãos dos fiéis. Ele é produzido com a ajuda de voluntários que trabalham com afinco em fornadas que produzem até 4 mil pães.
De acordo com a crença dos católicos, colocar o pãozinho no pote de algum mantimento, associado com a fé, ajuda a não faltar alimento.
Os devotos da Paróquia Porciúncula de Santana, em Niterói, na Região Metropolitana, atravessam a Ponte Rio-Niterói até o Convento de Santo Antônio, onde a produção é centralizada.
“É um símbolo religioso do pão, da fartura. Quando você tem a sua fé, você acredita em Deus, nada lhe faltará”, afirmou o frei Walter Ferreira, que coordena os trabalhos.
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Máquina usada na produção do pãozinho de Santo Antônio
Reprodução/ TV Globo
A receita é parecida com a de um pão francês, mas leva outros ingredientes para garantir que o pãozinho de Santo Antônio dure mais tempo. A massa passa por um longo processo que envolve ação humana e a ajuda de máquinas.
As bolinhas são enroladas e colocadas em formas e assadas duas vezes em dois dias. Célia Estupinham, que ajuda no trabalho, destaca que o carinho do trabalho a move.
“Não tem explicação. Você sente uma emoção tão grande de ver, de preparar. Nós não sabemos nada, mas viemos aqui pela vontade de preparar e tem os freis que explicam para a gente e fazemos com boa vontade. O pãozinho nos dá uma satisfação grande, porque ele é importante para as pessoas”, finalizou Célia.
Cada fornada de pães de Santo Antônio produzem até 4 mil unidades
Reprodução/ TV Globo
Produção de pães de Santo Antônio no Centro do Rio
Reprodução/ TV Globo