Com a aproximação das provas, psicóloga alerta para o impacto da pressão e ensina como se preparar para esse período desafiador
Por Letícia Porat
Com a chegada dos vestibulares, é normal a ansiedade nos estudantes que se preparam para encarar essa etapa decisiva crescer bastante. Além do desafio de revisar o conteúdo, a pressão emocional pode se tornar um grande obstáculo. O medo de não alcançar uma boa nota, de frustrar expectativas familiares ou não corresponder às comparações com colegas e redes sociais costuma afetar o bem-estar de muitos candidatos.
De acordo com Denise Rodrigues, psicóloga e responsável técnica da Clínica-Escola de Psicologia da UNINASSAU Rio de Janeiro, sentir ansiedade antes de grandes provas é natural, mas é preciso atenção quando começa a limitar a rotina. “Essa é uma reação esperada diante de algo importante. Porém, não é saudável quando ela paralisa e o estudante não consegue pensar em mais nada ou sente que perdeu o controle sobre si mesmo”, explica.
Segundo a especialista, a pressão excessiva pode vir de diferentes frentes, como escola, família, amigos, internet e a própria sociedade. “A maioria dos vestibulandos ainda é adolescente, sendo muita responsabilidade para alguém tão novo. Muitos acabam acreditando que o resultado da prova define quem são. Porém, na verdade, isso não é real. A nota não determina o valor ou a capacidade de alguém”, ressalta.
Para evitar o nervosismo atrapalhando o desempenho, Denise recomenda buscar momentos de descanso e relaxamento nos dias que antecedem o exame. Dormir bem, evitar exageros na alimentação e praticar atividades prazerosas ajudam a reduzir a tensão e manter o foco. No dia da prova, técnicas simples de respiração, como inspirar lentamente pelo nariz e expirar pela boca, podem auxiliar a retomar o equilíbrio e a concentração.
Além disso, o apoio da família e de pessoas próximas faz a diferença. Demonstrar compreensão e incentivo, reforçando que o desempenho em uma prova não define o futuro, contribui para diminuir a pressão e fortalecer a autoconfiança dos estudantes. O equilíbrio emocional, aliado à preparação acadêmica, é o responsável por sustentar um bom desempenho nesse período desafiador.





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