Alvo de remoção pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), a favela do Moinho, na região central de São Paulo, tem incidência de contaminação por tuberculose 54 vezes maior do que o previsto pela OMS (Organização Mundial da Saúde) (OMS), segundo dados obtidos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado.
Os dados foram fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde à pasta estadual.
Durante os trabalhos de cadastro dos moradores, agentes da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) dizem ter sido informados de casos de tuberculose. Um relatório fornecido pela UBS Boraceia, responsável pelos atendimentos na região, diz que há cinco casos entre os 1.491 usuários.
“Isto é o equivalente a 335,3 por 100 mil habitantes, número 54 vezes maior do que a incidência média de 6,7 por 100 mil habitantes registrados pela OMS”, diz a CDHU.
A gestão Tarcísio justifica a desocupação da favela mediante riscos aos moradores e, ao mesmo tempo, pleiteia o terreno à União com objetivo de construir um parque.
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