O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes agradeceu ao presidente Lula (PT) pelo empenho para o fim das sanções impostas contra ele pelo governo Donald Trump.
O governo Donald Trump retirou nesta sexta-feira (12), após cinco meses e meio, o magistrado da lista de indivíduos sancionados com base na Lei Magnitsky, voltada a acusados de graves violações de direitos humanos
“Eu não poderia deixar de fazer um breve comentário agradecendo o empenho que teve em meu nome e em nome da minha esposa, agradecer o empenho do presidente Lula”, disse Moraes, em discurso durante a cerimônia de inauguração do canal SBT News, em São Paulo.
Em seu discurso, ele ressaltou a necessidade de combate às fake news, chamando-as de “chaga que corrói a democracia”, e disse que “a verdade venceu hoje”, ao tratar do fim das sanções.
“Eu pedi ao presidente que não ingressasse com nenhuma ação, que não tomasse nenhuma medida contra isso, porque eu acreditava, como continuei acreditando —e hoje isso ficou muito claro—, que a verdade, no momento em que chegasse às autoridades norte-americanas, prevaleceria”, disse.
“A verdade e o empenho do presidente Lula e de toda a sua equipe prevaleceram.” Ele ainda afirmou em “uma vitória do Judiciário brasileiro”.
“Judiciário brasileiro que não se vergou a ameaças e coações, não se vergará e continuou com imparcialidade, seriedade e coragem. A vitória da soberania nacional. O presidente Lula, desde o primeiro momento, disse que o país não iria admitir qualquer invasão da soberania brasileira”, afirmou.
O ministro disse ainda que o ano termina com o Brasil “dando exemplo de democracia e força institucional a todos os países do mundo”.
Quando Moraes foi sancionado, o secretário de Estado de Trump, Marco Rubio, disse que havia “graves abusos de direitos humanos” por parte do ministro do STF, em referência ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL). O ato contra o ministro ocorreu após atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao governo norte-americano.
A retirada de Moraes e de sua mulher, Viviane Barci, da lista de sancionados ocorreu após aproximação do governo Trump com o governo Lula. O petista conversou com o republicano sobre o tema em 2 de dezembro.
A Lei Magnitsky trata de graves violações de direitos humanos, incluindo casos envolvendo ditadores, e a decisão de usá-la contra uma autoridade brasileira havia sido inédita. Os EUA aplicaram a mesma sanção a integrantes de cortes superiores da Venezuela.











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