A Secretaria Municipal de Educação da capital paulista produziu dois livros com conteúdos de apoio para educadores e funcionários das escolas saberem identificar e como agir diante das suspeitas de “adultização” de crianças e adolescentes e de violência intrafamiliar.
As obras foram intituladas “Conhecer para Proteger: enfrentando a violência contra bebês, crianças e adolescentes” e “Conhecer para Proteger: enfrentando a violência na primeira infância”. O primeiro livro já foi impresso, e o último conta com a versão digital por enquanto.
Há capítulos que abordam como os educadores podem dialogar com os responsáveis pelos alunos, a importância das relações afetivas no espaço educacional e as várias faces da violência.
Dados da prefeitura apontam que, somente neste ano, foram identificados quase 5.500 casos de suspeitas de violência nas residências de crianças e adolescentes.
A rede municipal reúne, hoje, 524 mil bebês e crianças de até cinco anos, além de 452,2 mil alunos de 6 a 17 anos. Ao todo são quase 65 mil professores.
Para acompanhar crianças e jovens, a gestão Ricardo Nunes (MDB) também conta com o Naapa (Núcleo de Apoio e Acompanhamento para Aprendizagem), que apoia escolas com psicólogos e psicopedagogos.
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